quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
Bora lá falar de bola ...
quarta-feira, 15 de junho de 2016
E começou o Euro....
Ganhámos?!?! Não!!
Mas aprendemos três coisas:
. As equipas do Fernando Santos só marcam um golo por jogo. A Estónia foi um lapso....
. O Cristiano não consegue fazer na selecção o que faz no Real. Ou alguém dúvida que no Real ele teria marcado naquele remate de cabeça ou no livre?!?
. Que o Renato e o Quaresma agitaram aquele marasmo todo...
E sábado há mais. E vou fazer arroz doce. Porquê? Porque é muito bom, e porque nas celebrações lá em casa há sempre arroz doce.. E estou a contar celebrar à grande no sábado.
Allez Portugal Allez!!!
Amizade é...
Parar numa bomba da gasolina à 01 da manhã para comprar gelados...
E depois comer no carro...
S
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Dia Perfeito
Cinema City Campo Pequeno.. Gosto das salas com cadeiras espaçosas , gosto dos ambientes, gosto de cada sala ter nome.
E hoje fiquei ao pé de um casal maravilhoso. Percebi que vêm sempre ao cinema aqui. Que já conhecem todo o mundo. Que ela é acelerada e ele calmo e descontraído. Que brincam com eles próprios e dizem coisas como: somos um casal velho mas que ainda não andamos de bengala...
Que ligaram à filha antes da filme começar e falaram tão alto.. Pode ser que ela ouça mal...
E que estão sentados e ao mesmo tempo a fazer o plano do fim de semana... Faltam iogurtes e aspirinas e têm de ir ao supermercado.
Adoro!!!
Dicas..
Cruel!!
Casa de pasto da Palmeira!!
São ambos restaurantes do melhor que tenho experimentado nos últimos tempos.
Ficam no Porto!
Ambos são experiências gastronómicas.
Ambos têm um quê de diferente.
Um tem explanada e vista sobre a foz.
O outro deixa a boca dormente.
Obrigado Casal mistério
terça-feira, 7 de junho de 2016
Gosto tanto deste senhor ...
Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de
verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar
sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é
mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e
das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de
antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor
passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa
variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser
desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O
resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam
"praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do
amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas,
farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi
namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia,
são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem,
tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,
borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já
ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o
desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a
comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não
é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a
pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso
"dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e
descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se
vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a
loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É
essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é
para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para
nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de
inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A
"vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um
fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem
tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não
dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa
alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe,
não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que
a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e
minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade
pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num
momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por
muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração
guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida,
quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso
amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se
ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver
sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode
ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
Ser feliz ..
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar
irritado algumas vezes, mas não esqueço
de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser
capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
sábado, 4 de junho de 2016
Caixa Ribeira
E ontem começou o passeio cultural no Porto. Fado!!!
António Chainho.
António Zambujo.
Ana Moura.
Todos diferentes. Todos únicos.
Zambujo tem essa capacidade de se tornar próximo, de parecer lá de casa..
E até a noite ajudou. Sem frio.