tornou-se sem dúvida num dos meus autores favoritos. a forma como consegue juntar as palavras e mostrá-las como sentimentos, sensações e ideias é algo absolutamente mágico.
acabei agora de ler o "apocalipse dos trabalhadores" e adorei. talvez mais cru e áspero que a "máquina de fazer espanhois" o 1º livro dele que li (mas o último em termos de edição) e que me deixou colada ao chão pela forma maravilhosamente real e palpável com que descreve a velhice.
e no meio desta aspereza há lugar para momentos de sol e de suavidade: "quando bebeu o primeiro gole de vinho julgou que a vida, se fosse justa, poderia ser feita daquilo e de mais nada. ao inventar as coisas, quem inventara, deveria ter-se ficado por aquilo, um vinho, uma amizade sincera, o calor magnifico do fim da tarde, a paisagem mais bela de todas."
digam lá que isto não é absurdamente genial!?!?
amo.
mas descobri a potencialidade de outro amor: ricardo adolfo, que descobri através da "mizé" .... mas sobre isso falamos depois.
bj
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