terça-feira, 15 de novembro de 2011

Crepúsculo

Final da tarde, chuva lá fora, dia frio a apetecer estar em casa e assim vi finalmente o Crepúsculo! Confesso que tinha alguma curiosidade, com toda a loucura e a elevação a astros supersónicos dos actores.


Bem, digo já que comprovei aquilo que pensava: não tem mesmo nada de especial a não ser umas caras larocas.
O Robert Patterson gostava de ser o James Dean mas falta-lhe tanto, tanto. É verdade que é bonito, mas aqueles olhares que ele quer fazer passar por atormentados e profundos, a mim só me parecem umas pálidas imitações do JD. Acho que ele tenta mas não chega lá. Também lhe sugiro que veja o Marlon Brando no Há lodo no Cais, para ver o que é realmente uma alma atormentada.

Mas o que me deixou mais desiludida foi o papel da actriz principal. Que cliqué. Um papel de menina frágil, algo complexada e que acaba o filme a dizer "não me deixes!!" Não, não é este tipo de mulheres que gosto de ver no cinema. Gosto dos papéis femininos como gosto dos homens: decididos, com vontade própria e sem medo de tomar decisões.

Mas percebo porque razão as miudas e mulheres de todo o mundo deliram com o filme. É que no fundo todas, incluindo eu, gostamos de um homem que nos diga que vai tomar conta de nós, proteger e amar para o resto da vida. Somos umas Românticas incuráveis! Isso sim é um Grande Filme! Francês, que está na amoreiras e que é uma coisa bem feita, divertida e emotiva.

Bj

Sem comentários:

Enviar um comentário