quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O que levo..

Não estou a falar de sovenirs, que já sabem que não levo..

Levo de Cuba a ideia de um país com dores de crescimento, que está a lutar entre manter aquilo que nas últimas décadas o tem guiado e a necessidade, imposta ou percebida, de permitir uma outra forma de vida. 
Vejo um esforço de recuperação de edifícios mas a maioria ainda em ruínas, mas ruínas onde mora gente, gente que me palpita deixará de morar aí porque é preciso criar hotéis, pousadas, sítios. E porque as casas são do estado. 

Levo uma arquitectura fenomenal, onde apetece fotografar tudo, e andar todo o tempo de cabeça no ar. 

Levo um povo não diria acolhedor mas sim "ansioso" pelo turista. Já não vi resmas de miúdos a pedir, mas de vez em quando...

Levo carros antigos, com motores modernos, levo a expressão que mais ouvi "táxi?!?".

E levo a clara ideia que aquele país, tal como José Martin, Fidel e Che o idealizaram não fez dos cubanos pessoas com condições dignas de vida.

S

Ahhh. Mas podem contar com o postalinho da praxe, colocados no posto de correios de Havana Vieja e tudo ... Mas como o marco do correio era um leão .... Estou com algum receio que me tenha comido os postais... Daqui a uns 2 meses já vemos ...

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