segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Jornal desportivo"

Não há fome que não dê em fartura, diz a sabedoria popular, e não é que o povo costuma ter razão?

Andamos a marcar a conta gotas, ou mesmo a não marcar, e de repente .... 7 golos á Coreia a lembrar os antigos tempos do Eusébio, onde jogar pela selecção era um sonho. Não sou saudosista (até porque não sou assim tão velha!!) mas olhando para a entrega dos jogadores na maioria das selecções, bem... falta ali qualquer coisa.

Mas voltando aos 7. Esse nº impar e primo tão simpático que parece ter tido o dom de pôr Portugal inteiro a acreditar em Portugal, e a pôr o Queiroz mais bem disposto.

Como a Costa do Marfim tem de marcar uma mão cheia de golos até já nos damos ao luxo em pensar em perder contra o Brasil. É nestas alturas que vemos como somos sub-desenvolvidos e até provincianos: não aproveitamos esta estupenda hipótese de estarmos motivados para conseguir finalmente provar que até somos uma grande equipa de futebol. Não! Aproveitamos para tentar assegurar o minimo: passar a 1ª fase.

É por esta mentalidade pequena que não conseguimos ser grandes.
Porque quando pensámos em grande, fomos donos de metade do mundo, éramos dos mais avançados tecnologicamente e mesmo hoje os grandes que temos são, sem dúvida, os que nao têm medo de dizer bem alto: SOU O MAIOR

VIVA PORTUGAL

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